Após mais de 5 meses sem reação, o índice Bovespa mostrou muita força nos primeiros dias de dezembro.
Fez fundo em 100 mil pontos no final de novembro e fechou a última semana em quase 108 mil pontos.
E essa alta mostrou bastante consistência:
- Alta de 8%, rompendo o último topo.
- Foi a segunda semana de alta no gráfico semanal e com bom volume financeiro.
- No gráfico diário o índice está próximo de formar um pivô de alta (precisa romper em fechamento os 108 mil pontos) – sinal de reversão. O ideal é que o IBOV não perca os 105 mil pontos nos próximos pregões.
- Forte entrada dos estrangeiros na B3 em dezembro – saldo positivo de mais de 5 bilhões de reais.
- Os saques dos fundos locais foram amenizados nos últimos dias, reduzindo a pressão vendedora no mercado de ações.

Do ponto de vista de fundamentos o momento também é positivo:
- PEC dos precatórios resolvida – menos mal.
- Congresso em recesso – diminui a chance dos nossos governantes abrirem a caixa de “maldades” e criarem novos obstáculos.
- O Banco Central já conseguiu inverter a curva dos juros futuros e a inflação deverá ceder em breve.
- O dólar deverá perder força frente ao real.
- Risco de apagão zerado – curto prazo.
- A nova variante do coronavírus, a princípio, não fará grandes estragos – até aqui as notícias são animadoras.
- Bolsas internacionais seguem alta.
- Vários analistas sugerem que as bolsas emergentes podem ter um melhor desempenho relativo nos próximos 2 meses.
Assim, o rali de fim de ano já começou e tem tudo para continuar nas próximas semanas, principalmente se o IBOV romper os 108 mil pontos nos próximos dias. Daí, o índice poderá buscar os 115 e 120 mil pontos e, quem sabe, o topo histórico (no momento, eu acho difícil atingir ainda nesse ano).
Suporte mais robusto em 100 mil pontos.
Aprecie com moderação.
Não existem certezas e sim probabilidades.
MJR
As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos. E mais. O investimento no mercado de renda variável pode gerar prejuízos.
